Um procedimento que acontece em todos os nascimentos quase deixou um recém-nascido sem pênis em um hospital na cidade de Saltillo, no México. Estudantes de medicina foram realizar um parto no dia 8 de julho e cometeram um erro grave: cortaram o órgão sexual do bebê em vez do cordão-umbilical.
Os estudantes ainda tentaram acobertar a situação e remendar o corte. No entanto, o reparo piorou ainda mais o problema. O pai do bebê, Diego Rangel Izaguirre, desconfiou que alguma coisa estava errada, porque não deixaram ele ver seu filho por mais de duas horas após o parto.
— Quando começaram a costurar meu filho, eles causaram outras duas novas lesões, com quase dois centímetros de profundidade — disse ao jornal Vanguardia.
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De acordo com o periódico El Universal, os estudantes disseram que o bebê sofreu um "pequeno acidente" devido a um movimento involuntário. Depois, o cirurgião que foi consertar o erro revelou que o bebê tinha três feridas profundas, mas que passa bem.
A mãe do bebê, Zulem Contreras, ficou inconformada com a situação e afirmou que isso não podia ter acontecido.
— O hospital tinha que ter destacado um ginecologista para cuidar de mim e do meu filho, não alunos — reclamou.
Os pais do recém-nascido denunciaram a situação à Comissão Coahuilense de Conciliação e Arbitragem Médica, que faz a gestão de conflitos entre funcionários da saúde e pacientes no Estado de Coahuila. O caso também está sob investigação do Instituto Mexicano do Seguro Social, que se dedicada à prestação de serviços de saúde e segurança social aos seus associados.
